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estrategiaeexcelencia

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07.07.11

realização

 

Longe de querer incentivar a um materialismo compulsivo (NÃO É ESTE O OBJETIVO!), gostaria que vocês prestasses atenção neste texto. É uma história que "dá o que pensar" e apesar dos personagens serem brasileiros, isto pode acontecer em QUALQUER LUGAR onde as pessoas vivem "acomodadas" e reclamando da "sorte na vida". O texto diz o seguinte:

Osvaldo Coelho, da Malásia me escreve um depoimento de impressionar. “Sou profissional da área de telecomunicações. Trabalho já há 20 anos no exterior como "contractor". Eu sou um brasileiro ex-peão que subia torre de microondas na década de 70. Abandonei o ginásio -jubilado- no terceiro ano. Aos 19 anos parei de trabalhar com outros peões, pois achava que poderia fazer algo melhor. Arranjei emprego onde pudesse trabalhar com técnicos e engenheiros e "chupar" o cérebro deles. Ai eu vi que eles - apesar de terem saído da POLI e da USP (Universidades) não estavam com essa "bola toda". Resolvi competir com eles e ganhar o dinheiro deles. Eu gastava mais dinheiro com livros que com comida. Lia cinco livros por semana. Subi a auxiliar técnico, passei a técnico, dai a técnico sênior. Estudei inglês aos sábados pela manhã por dois anos e meio. Saí do Brasil e fui ser Engenheiro de projetos de uma multi alemã na África. Estudei em duas bibliotecas, a do Consulado Americano e a do British Council durante quatro anos dos oito e meio que fiquei lá. Daí passei a supervisor, passei a "project manager" e hoje eles me chamam de "Transmisson Project Director". Mas ganhar mais dinheiro que cara que tem Phd não é o suficiente. Ainda quero chegar a presidente de uma companhia antes de parar de fazer este negócio aqui”. Determinado, não??? Tem gente que vai achar Osvaldo um cara sortudo. Teve sorte em ser chamado para trabalhar em empresas importantes. Sorte em estar no lugar certo na hora certa. Teve sorte de sair do Brasil. Teve sorte de ter seu trabalho reconhecido. Teve sorte... Enquanto milhões de azarados estão batendo cabeça e sendo injustiçados no Brasil. Mas... Foi sorte ele decidir, aos 19 anos, que não queria ficar no meio dos peões? Foi sorte procurar trabalhar com gente mais "educada" para poder crescer? Foi sorte gastar mais com livros do que com comida? Foi sorte estudar inglês aos sábados, por conta própria, em bibliotecas? É sorte a sua gana de querer crescer cada vez mais? Tem gente que jura que é sorte. A história do Osvaldo mostra que é possível construir a própria sorte, mesmo partindo de baixo, sem pai rico, sem escola famosa, sem amigos influentes.  Você conhece histórias como a dele? Pois neste país dos conformados, cheio de gente que acha que tudo depende da sorte, do santo, do chefe, do padrinho, o Osvaldo é uma exceção. Sorte dele. 

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