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estrategiaeexcelencia

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28.01.16

471428941.gifA Biblia Sagrada em certa parte diz:

"Melhor é ir à casa de luto, do que ir à casa de banquete, porque esse é o fim de toda a humanidade; e quem está vivo deve tomar [isso] ao coração".  (Eclesiastes 7:2) 

Parece um pouco incoerente estas palavras, afinal, não se vê alegria nenhuma numa "casa de luto" mas só tristeza.....entretanto, esta é mesmo a GRANDE IRONIA da vida.

Quando estamos comemorando com os amigos algo alegre que nos deixa bem dispostos, ou como diz as palavras do versículo, quando estamos "num banquete" em instante algum, paramos para refletir no que estamos VERDADEIRAMENTE fazendo com as nossas vidas (e logicamente, com as vidas daqueles que nos cercam) e neste sentido a Bíblia tem TODA RAZÃO, pois quando estamos numa casa de luto, TOMAMOS ISTO ao peito, ao perdermos alguém que amamos, SEM SOMBRA DE DÚVIDA, tiramos pelo menos um tempinho para REFLETIR no significado da vida e no que estamos fazendo com ela.

É curioso que, quando estamos no melhor de nossas condições sentimentais, emocionais, intelectuias etc, o FÍSICO não acompanha! Começamos a definhar com os problemas da idade avançada e começamos também a "pagar a fatura" do que fizemos de errado nas nossas vidas (os excessos, decisões erradas que acabam por afetar nossa saúde e não adianta tentar fugir disso, afinal, sempre vamos COLHER O QUE PLANTAMOS) também, com o passar dos anos, vem a tona os problemas relacionados com os sentimentos, tenho frisado e MUITO aqui neste blog, quantos problemas podemos vir a ter na nossa saúde devido a sentimentos negativos, a rancores entrincheirados em nosso peito, mágoas e outras porcarias.....e como sabemos, o nosso EMOCIONAL, se não estiver bem, vai nos matando aos poucos, enfim, DÁ CABO DE NOSSA SAÚDE!!!!!!!

Em conclusão, este post é só para convidar todos a refletir na importância de estarmos atentos ao nosso redor, a valorizar o que temos, valorizar os amigos, nossa família, nossos relacionamentos e não sermos mesquinhos com coisas que não tem importância nenhuma pois acreditem, A VIDA PASSA MESMO MUITO RÁPIDO e quando nos damos conta..........................

Perdi meu pai nesta última Terça-feira (26/01/2016) ele lutou muito contra a terrível e avassaladora doença terminal (câncer) e sucumbiu, não aguentou mais.....ele deixará saudades sem dúvida alguma!

Por isso, agradeço a:

- Minha mãe, Minhas irmãs e irmão (pela luta constante em cuidar bem dele e fazer com que seus últimos dias fossem deveras dignos)

- Meus cunhados (que mais pareciam meus irmãos de sangue e ajudaram e MUITO nesta fase) 

- Logicamente não poderia deixar de mencionar, a minha querida amiga e esposa que me amparou (literalmente me segurou quando cambaleava) e pela força que me deu;

- E todos aqueles que estiveram presentes não apenas no funeral mas também nas visitas em casa e no hospital....vocês fizeram a diferença......

Termino aqui lembrando a frase final de uma de minhas canções em parceria com meu querido e INESQUECÍVEL amigo e IRMÃO Roberto Alves intitulada: "Comparações"

"A vida é um rio, o rio uma estrada, a morte....um nada, é o fim de um caminhar"

946153_117750351941832_5361734516699656370_n.jpgAdeus meu velho............

28.01.16

a a a a a a a a a a a a a a a foto de Pune-Índia.Esta história (ou simplesmente fábula como queiram) já é bastante antiga mas é ao mesmo tempo, muito ATUAL!

Um filósofo passeava por um bosque com o seu discípulo. O tema da conversa, naquela tarde, era sobre os encontros com que deparamos na nossa vida. Ensinava o filósofo que um encontro é sempre uma surpresa que nos mostra o novo, e o encanto das coisas que não conhecemos; dos caminhos que podemos descobrir. 

Um encontro é sempre uma oportunidade para aprender, para crescer e para ensinar. 

Num determinado momento, passavam em frente de um portal de aparência miserável, que contrastava com uma propriedade bem situada num parque de rara beleza. 

"Olha este lugar, comentou o discípulo: é mesmo como o mestre diz: muita gente está no paraíso, sem se dar conta disso. Num belo sítio como este, vive-se miseravelmente." 

Mas o mestre explicou: "não podemos julgar à primeira vista: precisamos verificar as causas, pois só entendemos o mundo quando entendemos as causas que o fazem mover". 

Bateram à porta e foram recebidos pelos moradores do casebre: um casal e três filhos, com as roupas sujas e rotas. 

"Vocês vivem aqui no meio da floresta, não há nenhum comércio por aqui perto", - disse o mestre ao pai da família. "Como é que vocês conseguem viver?" 

'meu amigo, respondeu o homem, - nós temos uma vaquinha, que nos dá uns litros de leite todos os dias. Vendemos uma parte do leite e compramos o que é necessário na cidade vizinha. Com uma outra parte fazemos queijo e manteiga para comermos. E assim vamos vivendo e Deus é servido." 

O filósofo agradeceu a hospitalidade e a informação e os dois prosseguiram a sua viagem. Um pouco mais adiante, passaram ao lado de um poço. Diz o filósofo ao aluno: 

"Vai procurar a vaca daquele senhor e jogue-a no poço." 

"Como assim, se ele só tem aquela vaca para a sua sobrevivência?" 

Mas o filósofo não deu resposta e o aluno lá foi procurar a vaca e jogou-a no poço. 

O discípulo nunca mais esqueceu aquela cena. Passados muitos anos, quando já era um empresário de sucesso, o discípulo decidiu voltar ao mesmo lugar, confessar àquela família o que tinha feito, pedir-lhe perdão e ajudá-la financeiramente. 

Mas qual não foi seu espanto ao ver aquele lugar transformado numa bela quinta, com árvores floridas, carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. O homem ficou ainda mais desesperado pensando que aquele humilde família tinha sido obrigada a vender a propriedade para sobreviver. Apressou o passo e foi recebido por um caseiro muito simpático. 

"Para onde foi a família que aqui vivia há uns quinze anos?" 

"Continua aqui, são eles os donos da quinta", foi a resposta. 

Surpreendido, quis falar com o proprietário. Este logo o reconheceu e perguntou-lhe como estava o filósofo. Mas o discípulo estava ansioso por saber como é que ele tinha conseguido melhorar a quinta e mudar tudo. 

"Bem, disse ele - nós tínhamos uma vaca com que nos sustentávamos. Acontece, porém, que ela caiu no poço e morreu. Então para manter a família, tive que plantar uma horta com legumes. As plantas levavam tempo para crescer e vi-me obrigado a cortar madeira para vender. Ao fazê-lo tive que replantar as plantas e precisei comprar sementes. Ao comprá-las, lembrei-me da roupa dos meus filhos e pensei que pudesse cultivar algodão. Passei um ano difícil; mas, quando a ceifa chegou, eu já estava vendendo legumes, algodão e ervas aromáticas. Nunca me tinha dado conta do potencial que tinha aqui. 

Foi um sorte danada aquela vaca ter morrido! 

Livro: Códigos da Vida

Autor: Legrand

Editora: Soler Editora

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