27.11.13
Entusiasta do aterramento adota caminhada periódica e cria “terapia da grama”
Os resultados do contato com a terra - terapia alternativa - são defendidos por quem experimenta e tem seus efeitos exaltados no ganho de qualidade de vida e bem-estar. A publicitária Luciana Gonçalves pratica regularmente o método e é entusiasta da caminhada descalça. A praticante revela os motivos que a levaram a adotar o aterramento. “Comecei a reparar que estava dando choque. Eu pegava no portão, na porta do meu carro, na maçaneta e era um estalo. Aquilo me pareceu energia estática. E eu sempre tinha muita dor de cabeça no fim do dia, principalmente depois de dirigir muito, viajar”, conta.
A dica sobre o contato com a terra veio de um amigo, que percebeu o “desequilíbrio energético” de Gonçalves e recomendou a terapia. “Ele me falou que eu precisava andar descalça na grama, na terra ou na areia. Eu fiquei com aquilo na cabeça, mas não fui fazer a caminhada logo depois. Como a dor de cabeça persistiu, resolvei tentar. Tirei o sapato e fui a um gramado que tem na casa de minha irmã. Fiquei alguns minutos andando lá e percebi que a dor de cabeça passou”, declara a adepta da técnica.
Posteriormente, impressionada com a rapidez dos resultados, Gonçalves passou a pesquisar e estudar sobre o aterramento. “Encontrei uma série de evidências que apontavam os benefícios. É considerada uma teoria eletromagnética. Comecei a estimular meus amigos a experimentarem para ver se não era uma experiência só minha. E todos começaram a falar que sentiram melhoras”, aponta Gonçalves. O alívio na tensão dos ombros e pescoço e o relaxamento foram os principais reflexos relata.
Com os efeitos animadores da terapia, Gonçalves passou a praticar a caminhada regularmente e batizou, em uma brincadeira, o “método” de gramoterapia. “Acho que estamos tão distantes da grama, do chão, da terra, tão protegidos da nossa natureza, que isto está nos sobrecarregando por um ponto biofísico, energético mesmo”, entende. “Procuro divulgar a todos porque o efeito e rápido”, complementa.
Gonçalves procura praticar a “gramoterapia” pelo menos uma vez por semana. A periodicidade tem sido suficiente para os efeitos positivos serem sentidos no dia a dia. “Durmo melhor, não tenho dor de cabeça e nem dou mais choque. Para mim, está sendo fundamental, mudou meus hábitos”, observa. “Recomendo porque estou praticando”, acrescenta.
Para médico, corpo humano precisa de descarga de energia
O homeopata Admir Franzolin entende que o aterramento pode mesmo trazer benefícios para a saúde na medida em que propicia uma descarga de energia. “Se você imaginar que nosso corpo é energia - porque, na verdade, matéria nunca foi provada que existe -, quanto mais você for reduzindo, chegando a prótons, neutros e elétrons, vai ver que somos um vazio, somos distanciados. Neste sentido, o corpo humano precisa de uma descarga de energia”, opina. O médico ainda aponta que a própria natureza nos dá indícios, que ignoramos, das vantagens de um contato direto. “Nenhum dos animais anda calçado. Existe uma série de coisas que o humano deveria observar e não observa. Há uma carga de energia porque começamos a impermeabilizar nosso pé com sapato de couro ou borracha e não tem o aterramento”, declara.
Franzolin vê na queda do estresse o primeiro ganho, que é imediato. “Caminhar em grama ou terra desestressa. Pensamento negativo acumula energia negativa, que leva a doença. Andar descalço na terra ou grama significa que o planeta Terra puxa sua energia negativa e renova”, aponta. O equilíbrio do sistema elétrico do corpo humano, minimizando os radicais livres, relacionados a inflamações, também é considerado. “O radical livre é, por exemplo, o que oxida o LDL, que chamam de colesterol ruim. Mas é porque esta parte do colesterol fica oxidada. Aí, ele machuca a parede de uma artéria e começa acumular gordura. Isso é um processo inflamatório”, diagnostica o homeopata.
O médico acredita que a natureza traz soluções para vários problemas de saúde, alternativas muitas vezes subestimadas. “É mesma coisa que os 15 minutos que tomamos de sol e quando fabricamos a vitamina D. Que, na verdade, não é uma vitamina, é um hormônio que vai auxiliar em uma série de coisas”, exemplifica. “Tudo dá para buscar na natureza. É que, depois da Segunda Guerra Mundial, começaram a fabricar medicamentos de laboratório e ficou tudo uma substância que não é natural, intoxicando e sobrecarregando o organismo. Estamos mergulhados nisso”, finaliza.
http://www.jcnet.com.br/Geral/2013/05/gramoterapia.html
Vale a pena a dica!!!!! Mais para frente, falaremos um pouquinho mais sobre este tema......